quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Diferença entre a estratégia genérica dos concorrentes e da Toyota

Diferente do Mercado externo (entenda-se aqui os mercados maduros), onde a Toyota é um veículo de massa, e inclusive o Corolla é o carro mais vendido do mundo, no Brasil, os japoneses competem em poucas categorias pela estratégia de diferenciação.
            O Corolla, carro da marca mais vendido do país, custa no mínimo 63 mil reais, um valor altíssimo para os poder de compra do brasileiro. Se o preço denota, a estratégia de comunicação e os acessórios do carro confirmam o dito. Tecnologia, design e conforto para pessoas que ”chegaram lá“, não a toa Wagner Moura e Selton Mello trabalham como garotos propaganda do modelo. Fora que a Toyota oferece carros ainda mais diferenciados.
            Volkswagen, Fiat, Ford e General Motors competem de diferentes modos de acordo com o modelo do carro. Palio, Gol, Ka e Celta são definitivamente produtos calcados na estratégia de liderança no custo total, mas as mesmas empresas produzem carros como o Fusion e o Tuareg, carros de clara diferenciação, ainda mais caros que o Corolla.
            Os demais japoneses (Honda, Nissan) e os coreanos (Hyundai, Kia) competem integralmente num grupo estratégico comum ao da Toyota, oferecendo diferenciação à preços elevados para o padrão nacional. Honda e Hyundai possuem modelos paralelos, como o Civic e o Cerato, enquanto a Nissan já começa a flertar com os carros populares também, ao alardear que todos podem agora ter um carro japonês (só não avisam que o motor é francês).
           

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