quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Considerações Finais

A Toyota tem muita credibilidade no mercado automobilístico brasileiro, dada sua tradição no setor. No entanto, ela possui ameaças de novos entrantes, principalmente, advindos dos seus vizinhos asiáticos, que poderão ser, no futuro, o que a Toyota foi para os americanos.
Devido à concorrência existente no setor automobilístico, a Toyota pretende produzir carros mais populares, algo que ela não faz atualmente, para poder competir com gigantes como Volkswagen e Fiat. Isso pode ser percebido também pelo crescimento da classe média e o aumento do poder de consumo deles, o que representa um grande potencial para a marca explorar.

Clientes e consumidores: quem são?

            O perfil dos consumidores da Toyota são caracterizados tanto por homens quanto por mulheres, de 30 anos ou mais, pertencentes à classe A/B, que trabalham e tem uma condição de vida estável, pois geralmente ocupam um cargo significativo dentro de uma empresa. Em sua maioria, possuem uma família formada e levam um estilo de vida com qualidade e comodidade. Durante a semana, querem um carro, em que a utilidade seja o principal diferencial. O cliente quer um automóvel para que possa se movimentar da casa ao trabalho e vice-versa. Durante o fim de semana, essa pessoa quer um carro que ofereça conforto e bem-estar para si mesmo e para toda a família. Além disso, são pessoas que tem fácil acesso a bens e serviços de boa qualidade e são fiéis às marcas que lhe garantam a entrega do melhor benefício. Eles querem praticidade, comodidade e variedade e estão dispostos a pagar mais por isso.
            Em relação às preferências, são pessoas que gostam de tecnologia e modernidade. Ao comprar um carro, avaliam sua elegância, inovação e segurança. Apesar disso, buscam um carro conservador, e, por este motivo, a Toyota segue uma cultura baseada na tradição. Para aliar esse conservadorismo com a novidade, o público-alvo valoriza a questão da inovação tecnológica, que lhe proporcione praticidade  e comodidade no dia-a-dia. Durante o processo de compras, esses clientes, em sua maioria, vão analisar a potência do motor, exigir que ele tenha um acabamento diferenciado e luxuosos (bancos de couro, apliques nos painéis das portas, retrovisor com ajuste e rebatimento elétrico, comandos do rádio e do computador de bordo no volante), um número “x” de cavalos, etc. A compra é feita por meio de uma análise completa e baseada na opinião de experts do assunto. Pode-se dizer que o design e todo o conjunto do carro definem a personalidade de seu comprador.
            O consumidor da Toyota não é um cliente que vai até a concessionária e busca pelo automóvel com preço mais baixo que lhe entregue somente o necessário. Ele está disposto a pagar mais para ter um benefício superior no mercado. Por isso, são pessoas com quem deve-se trabalhar um relacionamento forte e a longo prazo, já que são consumidores que provavelmente, voltarão a comprar outro carro da marca no futuro e que são fiéis à ela. Esse cliente não possui um mesmo carro por muito tempo, está em constante mudança, de forma a alinhar-se ao que o mercado oferece. Ele se preocupa em renovar-se e em adquirir novidades. Por isso, podem ser grandes formadores de opinião.
            O comportamento de compra do cliente da Toyota se resume às seguintes etapas:

Ele irá avaliar atenciosamente todo o conjunto das ferramentas e utilidades que o carro possui. Se a análise for positiva, a aquisição será feita. Mas existe um processo pós-compra, a opinião deste consumidor é fundamental para a empresa, de forma que esta esteja sempre em sintonia com seus públicos e melhore constantemente seu produto, criando relacionamentos fortes e duradouros.
            Um ponto válido a ser destacado é a desvinculação dos carros Toyota com a colônia japonesa. Alguns anos atrás, o carro japonês ainda era muito estereotipado como “carro de japonês”, o que afugentava potenciais consumidores. A qualidade total apresentada na última década, no entanto, minou essa imagem percebida e o carro caiu no gosto dos demais.

Diferença entre a estratégia genérica dos concorrentes e da Toyota

Diferente do Mercado externo (entenda-se aqui os mercados maduros), onde a Toyota é um veículo de massa, e inclusive o Corolla é o carro mais vendido do mundo, no Brasil, os japoneses competem em poucas categorias pela estratégia de diferenciação.
            O Corolla, carro da marca mais vendido do país, custa no mínimo 63 mil reais, um valor altíssimo para os poder de compra do brasileiro. Se o preço denota, a estratégia de comunicação e os acessórios do carro confirmam o dito. Tecnologia, design e conforto para pessoas que ”chegaram lá“, não a toa Wagner Moura e Selton Mello trabalham como garotos propaganda do modelo. Fora que a Toyota oferece carros ainda mais diferenciados.
            Volkswagen, Fiat, Ford e General Motors competem de diferentes modos de acordo com o modelo do carro. Palio, Gol, Ka e Celta são definitivamente produtos calcados na estratégia de liderança no custo total, mas as mesmas empresas produzem carros como o Fusion e o Tuareg, carros de clara diferenciação, ainda mais caros que o Corolla.
            Os demais japoneses (Honda, Nissan) e os coreanos (Hyundai, Kia) competem integralmente num grupo estratégico comum ao da Toyota, oferecendo diferenciação à preços elevados para o padrão nacional. Honda e Hyundai possuem modelos paralelos, como o Civic e o Cerato, enquanto a Nissan já começa a flertar com os carros populares também, ao alardear que todos podem agora ter um carro japonês (só não avisam que o motor é francês).
           

Estratégia Genérica de Competição

A Toyota utiliza estratégias diferentes para lugares diferentes. Enquanto no Brasil ela se posiciona com um preço acima da média do mercado, sendo vista com um carro de luxo, no mercado Norte Americano, ela se diferencia de seus concorrentes pela estratégia de baixo custo, sendo considerado um carro popular em suas versões mais tradicionais como o Corolla.

Um exemplo da estratégia utilizada pela Toyota no mercado Norte Americano, foi o lançamento do Lexus, carro de luxo da marca, desenvolvido para concorrer contra novos e fortes concorrentes para a marca como BMW, Mercedes e Volvo. 

Para entrar no mercado de carros de luxo, a Toyota mudou de grupo estratégico, encarando novos e maiores concorrentes como BMW, Mercedes, Cadillac e Volvo. Para superar seus concorrentes e conquistar parte do market-share ela se utilizou de sua forma de administração com custo muito baixos e alta eficiência. Isso permitiu que seu produto tivesse um preço menor que o carro equivalente da concorrência.

Segundo a Toyota, o Lexus consegue manter o preço do BMW Série 3, mas sua performace é igual ao do BMW série 5.

Outro indicador da escolha das estratégias de custo baixo e produção em massa resultaram em uma das maiores crises da história da empresa. O mal planejamento estratégico resultou em um Recall de 8,1 milhões de veículos e totalizaram, até o momento, em um prejuízo de US$ 2bi. Esse cenário teve início na década de 2000, quando a Toyota iniciou uma corrida com o objetivo de se tornar a maior montadora do mundo.     

O que aconteceu foi que a empresa ficou obcecada em crescer e ganhar na produção em escala que deixou para trás alguns de seus mais importantes valores e parte de sua cultura corporativa. 

Frontier (Nissan)




A Frontier XE é a versão de entrada, que vem com motor de 144 cv, câmbio manual e no modelo de 2012 conta de série com vidros elétricos dianteiros e traseiros. Já a intermediária SE vem agora com grade frontal cromada, estribos laterais e novo CD Player com MP3. A Frontier Strike, série especial, continua em linha e chega ainda no primeiro semestre. A versão LE, topo-de-linha, tem motor 2.5 turbodiesel de 172 cv de potência e conta com piloto automático, faróis de neblina, bússola digital, bancos em couro e rack de teto.  
Os preços da Frontier foram estabelecidos da seguinte maneira:
- Nissan Frontier XE 4X2 (MT seis velocidades): R$ 85.390,00
- Nissan Frontier XE 4X4 (MT seis velocidades): R$ 93.390,00
- Nissan Frontier SE 4X2 (MT seis velocidades): R$ 94.690,00
- Nissan Frontier SE 4X4 (MT seis velocidades): R$ 101.290,00
- Nissan Frontier LE 4X4 (MT seis velocidades): R$ 115.390,00
- Nissan Frontier LE 4X4 (AT cinco velocidades): R$ 122.890,00

Amarok (Volkswagen)


A Volkswagen acaba de lançar a linha 2012 da picape Amarok. Entre os destaques está a versão Highline, que passou a contar com novos equipamentos de série – como sensores para o sistema de alarme e de estacionamento traseiros, volante multifuncional –, além do rádio RNS 315 com sistema de navegação em sua lista de opcionais. A Amarok está disponível em quatro versões: 122 cavalos, Trendline, Highline e SE. Todos os modelos são oferecidos com cabine dupla. A Amarok de 122 cv pode ter tração 4×2 (nas rodas traseiras) ou 4×4 selecionável com reduzida, que equipa as demais versões do veículo. Ela é equipada com motor 2.0 turbodiesel, 16 válvulas, “common-rail”, de 122 cv, que dispõe de uma turbina. A SE, a Trendline e a Highline contam com o mesmo motor 2.0 TDI, porém com dois turbo compressores, que elevam sua potência para 163 cv. Todas as versões têm câmbio manual de seis marchas. Os dois motores apresentam elevados valores de torque máximo (34,7 mkgf, o turbo, e 40,8 mkgf, o biturbo) já a 1.750 rotações por minuto, garantindo força para enfrentar qualquer caminho, por mais difícil que seja.
Todas as suas versões, inclusive a de 122 cv, contam com regulagem de altura para os dois assentos dianteiros e volante que pode ser ajustado tanto em altura como em profundidade. Para maior comodidade, as versões Trendline e Highline possuem um porta-objetos tipo gaveta sob o banco do motorista, longe dos olhos de observadores externos, permitindo guardar com maior segurança itens pessoais. O preço da Amarok é R$119.490,00.